terça-feira, 24 de novembro de 2009

Perdidos na selva e os shows em SP

Quarta-feira, 18/11 (MTV e Fórum da Cultura Digital)

Putz, meu. Puta trânsito na marginal...

Foi quando chegamos de São Carlos a São Paulo. Check-in no hotel Bourbon, na avenida Ibirapuera, chique no úrtimo. Pequeno descanso, já seguimos pra passagem de som. Chegando lá, Alex Antunes nos esperava com a notícia de que a passagem tava interrompida por conta de reclamações com o som.

Findou que não conseguimos passar, pois tinha uma entrevista marcada logo mais tarde. De volta ao hotel, Ney Hugo, do Cubo e do Macaco Bong, nos esperava com Heluana, JJ e Otto do Mini Box Lunar, pra irmos aos estúdios da MTV no Sumaré no carro dos Porcas Borboletas. O que eu não sabia era que teríamos que dirigir. Google maps num rolou, mas informação com o taxista sim... e fomos. Até que achamos fácil o caminho pro Sumaré, onde fica a tv. Lá cada banda respondeu a uma enquete pro Descarga. Tentaremos da próxima vez saber mais sobre os mistérios da Saga do Crepúsculo. E o Saulim promete aprender a estória do Mapinguari direito... Rolou também uma entrevista com as duas bandas pro site da emissora, feita pelo próprio Ney Hugo.

Mais trânsito, engarrafamento, entrada errada à esquerda, mas chegamos em tempo na Cinemateca pro show do Macaco Bong, que abriu a noite. Uma porrada! Show inspirado, com bastante improviso e participação visceral do Jack, percussionista do Porcas, banda que fez em seguida um show muito intenso.


Em seguida foi a nossa vez de subir ao palco. O evento ofereceu um ótima estrutura de backline, som e luz, e contamos com o auxilio formidável do nosso parceiro Marquito na técnica. Tudo pra deixar a gente bem à vontade no palco! Você pode conferir os vídeos das bandas Fora do Eixo tocando no primeiro dia do evento no site do Fórum de Cultura Digital.

Após a apresentação do Caldo vimos um trecho do show do Lucas Santana, e retornamos ao hotel, onde aconteceu uma reunião da Agência Fora do Eixo, com as bandas e envolvidos que estavam por São Paulo na semana. Foi importante pra gente entender melhor nosso papel nessa estória toda, e conhecer de perto alguns parceiros.


Quinta-feira, 19/11 (Play TV e Zé Presidente)

Palco do Zé Presidente

No dia seguinte, mais trampo. Contato com a produção do Mais Massa e Madame Saatan pra agilizar nosso transporte até o Bar Zé Presidente pela manhã, e a tarde fomos gravar um programa na PlayTV, o Combo fala + joga. Pra quem nunca viu, é um programa com entrevistas feitas jogando video game. Engraçado, ó.

No horário marcado a van da tv foi buscar a gente no hotel e seguimos no meio do caos em direção aos estúdios. Impressionante como tem carro! É massa e ao mesmo tempo preocupante ver uma galera lutando pra conseguir espaço como ciclista-trabalhador no trânsito de São Paulo (aquele que usa a bicicleta pra ir ao trabalho), enquanto a prefeitura acha que tá fazendo muito em criar ciclovias... aos DOMINGOS. Ou seja, não cria condições pra quem quer trocar o carro pela bicicleta quando isso é preciso...

Chegando nos estúdios tivemos o prazer de conhecer a simpática Bianca Jhordão, apresentadora do programa e vocalista da Leela. Gentilmente ela nos levou para escolher os jogos que o Caldo jogaria no programa: the sims racing e futebol, claro! O clássico pro evolution dos games.

A entrevista seguiu muito naturalmente, a Bianca deixou a gente super a vontade no estúdio e batemos um papo super descontraído sobre a banda, a cena local, os projetos do caldo, inclusive as viagens do Piaba no Kombão. Uma das melhores e mais informativas entrevistas que o caldo já fez. O programa é gravado e provavelmente será exibido entre dezembro e janeiro. A gente avisa pra todo mundo poder acompanhar junto com a gente.


A noite, quem levou a gente pro show Zé Presidente (afinal, fica na Vila Madalena ou em Pinheiros?) foi o Fernando Montanha, um dos produtores da festa e da galera da banda Sonso Cara muito gente fina que deu todo suporte necessário nesse evento.

Chegando lá já na calçada nos esperando tava outro Zé, o Flávio Jr, que conferiu mais um show do Caldo e trocou uma idéia com a gente lá. Logo na recepção do bar tinha um cachorro, o mesmo da logomarca do espaço, e o montanha nos apresenta: "galera, esse aqui é o Zé Presidente". Isso mesmo, o cachorro é o que dá o nome pra casa. E ele fica circulando nas dependencias enquanto a balada não começa interagindo com a galera, muito massa. A casa é muito simpática, pequena (tanto que a cabine de som e o DJ ficam em cima do palco), mas aconchegante. Ambiente perfeito pra um show mais próximo do público. Um pequeno palco vermelho dava um charme a mais.

Nossos companheiros amazônicos do Madame Saatan chegaram logo em seguida, e botaram toda a infra do som, amplis e batera. Juntos definimos o palco: posicionamento de equipamentos e passagem de som. Aos poucos o público foi chegando e se reunindo no hall da casa. Uma lage fica logo na entrada, de onde se pode acompanhar toda movimentação da rua. Para compor ainda mais a noite massa alguns amigos do Acre que estudam em São Paulo compareceram para celebrar com a gente: Léo, Orlando, Estefano e sua namorada e Dande. Diogo e Anzol completavam a platéia acreana, que tornou o ambiente um pouco mais familiar.

Por volta das 00h30 a gente sobe pra fazer nosso show. Pairava no ar uma energia muito positiva que fez com que a gente se conectasse transformando banda e publico numa coisa só. Fizemos um show curto, porém consistente. Depois do show ficamos impressionado com a conexão que rolou entre os instrumentos e com os improvios que rolaram. Talvez um dos melhores shows do Caldo.

Madame sattan mandaram seu som pesado com melodias e bailados hipinotizentes de Sammliz que dispensam elogios. Com direito a, pela segunda vez, outra conexão amazônica na escolha de música pra fazer versão. Se em São Carlos descobrimos que o Mini Box também toca O Milionário, dos Incríveis, no Zé Presidente o Madame mandou I Want You, dos Beatles. Foi massa!

A grande surpresa foi o "Saulo Duarte e a Unidade", o cara mandou muito bem. Destaque pro Beto Gibs, também batera do Lucas Santana e do Otto. Com influência fortíssima do brega e blues, eles não deixaram ninguém parado com suas canções, muitas falando de amor. A primeira era muito Pia Villa, e a segunda era totalmente Reginaldo Rossi!!!

Na sexta a gente seguiria pra São Caetano com Porcas e Mini Box, grande experiência. No próximo post...

Saulim e Di Deus

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